A Comissão Pastoral da Terra (CPT), do Brasil, e a organização francesa Notre Affaire à Tous (NAAT) apresentaram ao Tribunal de Justiça de Paris, na última sexta-feira (24), uma ação contra o maior banco francês, o BNP Paribas, por prestar serviços financeiros a empresas envolvidas com crimes ambientais e violações aos direitos humanos, dentre elas a brasileira Marfrig. A empresa nega irregularidades. A ação veio a público nesta segunda-feira (27).
As organizações pedem que o banco francês deixe de conceder empréstimos ao frigorífico brasileiro, sob multa de 10 mil euros por dia, a menos que os serviços financeiros prestados estejam vinculados à aplicação de condicionantes rigorosas. Tais condicionantes incluem a exigência de rastreabilidade imediata e total da cadeia de fornecedores – diretos e indiretos – e a aplicação de ações de prevenção e mitigação de danos graves, de forma assegurar que a empresa não esteja envolvida com desmatamento ilegal, invasão de Territórios Indígenas e práticas análogas à escravidão.
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