As hidrelétricas são responsáveis pela maior parte dessa produção, e somam um volume em torno de 110 GW. Na sequência, a fonte eólica está em segundo lugar, totalizando 22,3 GW. Enquanto a energia solar fotovoltaica, a terceira colocada, conta com mais de 20,2 GW de capacidade instalada. Até o final do ano,
Há uma grande possibilidade de que a matriz solar fotovoltaica ultrapasse a fonte eólica até o final do ano, segundo especialistas da associação.
De acordo com boletim de julho do Ministério de Minas e Energia (MME), as fontes renováveis deverão aumentar sua participação na matriz, e a capacidade instalada de geração distribuída solar cresceu e continua em destaque, com tendência de aumento de mais de 80% em 2022, em relação a 2021. A participação da fonte solar fotovoltaica na oferta interna de energia elétrica do Brasil deve aumentar de 2,5% para 4,1% em 2022, indica o boletim de energia, publicado em 10 de outubro.
O Brasil se beneficia desse processo de transição energética por ser um país com uma grande quantidade de radiação solar, o que facilita o uso da matriz solar. Dentre os motivos que justificam o crescimento da fonte, estão: a melhoria tecnológica, a evolução do mercado energético no Brasil e a competitividade da matriz solar. Além disso, cada vez mais, os países buscam fontes renováveis para utilização energética, e a fonte solar se mostra como uma alternativa, pois não emite carbono (CO2) e tem baixos impactos ambientais.
Atualmente, o Brasil tem mais de 1,3 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para mais de 1,7 milhão de unidades consumidoras. Desde 2012, foram mais de R$ 76,7 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 420 mil empregos acumulados no período. Fonte: Exame.com