No Brasil, de acordo com levantamento realizado pela Distrito Dataminer de 2021, existem atualmente 157 startups do setor energético, e desde 2015 receberam investimentos que ultrapassam a marca de U$85 milhões. No entanto, o crescimento do setor é estrondoso e até agosto passado, os aportes realizados em startups do setor somaram US$ 66,4 milhões, aproximadamente 78% do acumulado histórico.
O crescimento do setor não acontece apenas no Brasil e mostrou-se uma área promissora e aquecida em todo o mundo. Dados da Tracxn, plataforma global que mapeia dados sobre o universo de inovação, em 2020 as energytechs receberam mais de US$ 34 bilhões de investimento. Para 2021, até agosto o setor já acumulava aplicações que passavam dos US$ 21,4 bilhões, dando claros sinais de quebra de novos recordes até o final do ano.
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A demanda por soluções que atendam esses problemas está em voga e deve ganhar mais destaque nos próximos anos. Dessa forma, a atuação das energytechs deve resultar em novas tecnologias e modelos de negócios para todo o setor energético a curto prazo. É importante ressaltar as startups do mercado de energia atacam o mesmo problema, mas em diferentes formas, além de estarem alinhadas ao discurso ambiental, estas [energytechs] ajudam o mercado a consumir energia de uma melhor forma e evitar desperdícios, ou seja, quando a energia não precisou ser gerada ou consumida.
Fonte: Olhar Digital